sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Os que despertam inveja.

Aprendi lidar com a inveja. Sim, a inveja de dentro de mim contra outras pessoas. Isso me faz bem.
Nao sei sentir inveja, nem me permito a isso.
Mas sim, eu mantenho minha inveja santa. A inveja que não faz mal aos que meus olhos vêem. Tenho olhos light. Nem diet, nem gordo, simplesmente light.
Vejo as pessoas que são superiores a mim de alguma forma e faço questão de invejá-las... com a minha peculiar inveja santa. Nao me incomoda, mas incomoda meu estado conformista.
São meus heróis; meus heróis são meus referenciais. Essas pessoas melhores do que eu são e sempre serão um ponto a mirar, um nível a atingir.
Não me permito sentir inveja a ponto de desejar tomar o lugar de alguém, ou aquela inveja que quebra os vidros das casas por onde passa. Mas, do mesmo modo, não me permito conformar em ser apenas mais um. Assim criei referenciais. Não quero ser superior a alguém, mas quero ser igual a alguém que me inspira. Não igualzinho, mas igual do meu próprio modo, sem jamais perder minha personalidade, sem jamais mudar minha essencia.
Acho que a inveja parece despertar um espírito de competição extremamente nocivo. A inveja destrói amizades, destrói bons relacionamentos em todos os níveis. Cria inimigos.
É triste.
Quantos amigos você perdeu por inveja deles ou por sua própria inveja?
Refaço meus planos, revejo meus alvos, de modo a não sentir inveja. Revejo quem sou de forma que passe a enxergar minhas boas qualidades e entender que se há alguém de quem eu tenho que ter inveja, esse alguem sou eu mesmo. Competir contra mim, contra minhas limitaçoes… isso traz algo interessante:
Depois de tanto tempo lutando contra minhas próprias limitaçoes, percebi que nao tive tempo pra sentir inveja, e percebi algo melhor, que cresci tanto nessa auto-competição, que ja nem sei onde parei, nem lembro bem qual era o estado de fraqueza que havia.
Talvez a inveja nao mate de fato, nao tirando a vida de alguém, mas (repito) mata amizades, mata bons relacionamentos.
Jamais deixo ou deixarei de ter referenciais. Pessoas que terei sempre essa “inveja santa” (admiração). Pessoas que irão me inspirar. Obrigado por existirem. Desejo que vocês cresçam mais, afinal preciso que continuem me inspirando.
Obrigado Deus, por eu não sentir a má inveja.
“Quando a gente fica em frente ao mar, a gente se sente melhor.”

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